Empreendedorismo jurídico e inovação na advocacia

O empreendedorismo jurídico é uma realidade crescente, onde advogados buscam espaços e conquistam mercados por meio de iniciativas bem planejadas, construindo o sucesso de seus escritórios e alcançando resultados diferenciados.

De acordo com Bill Gates, um dos maiores empreendedores de todos os tempos:

Se você quer chegar aonde a maioria não chega, faça o que a maioria não faz.

Portanto, não há nada de errado em trabalhar para o sucesso do seu projeto de vida. Afinal, a escolha profissional faz parte do dia a dia da existência e é completamente natural que as pessoas lutem pelos seus objetivos.

Neste post, vamos explorar os detalhes do empreendedorismo jurídico e como ele pode promover a inovação na advocacia. Continue a leitura e confira!

O que é empreendedorismo jurídico?

O empreendedorismo jurídico está diretamente ligado à gestão do escritório de advocacia ou de negócios voltados a esse segmento,e envolve diversas áreas, como:

  • organização financeira,
  • atendimento ao cliente,
  • investimentos em ferramentas e tecnologias,
  • marketing.

É fundamental que os líderes tratem a operação de seus escritórios como um verdadeiro negócio e apliquem estratégias empresariais no seu dia a dia.

Assim como qualquer outro setor da atividade humana, a área jurídica precisa de clientes, boas oportunidades e lucratividade para sua operação prosperar.

A inovação permite a diversificação de serviços e uma rápida adaptação às novas demandas do mercado, algo essencial para o sucesso a longo prazo.

OAB permite o empreendedorismo na advocacia?

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é totalmente contra a mercantilização dos serviços jurídicos, ou seja, transformar o segmento em um negócio envolvendo descontos, promoções e campanhas.

A razão para isso é clara: banalizar a Justiça poderia enfraquecer os princípios que fundamentam a profissão, como a ética e a norma jurídica, que devem guiar os profissionais que estudam e se dedicam a exercer suas atividades com base nas leis.

Porém, a OAB não é contra o empreendedorismo jurídico. Existem, entretanto, limitações e cuidados a serem observados pelos advogados em suas práticas profissionais.

A principal restrição da Ordem refere-se às práticas de publicidade e marketing que possam violar a dignidade e integridade da profissão. Assim, é vedada a exposição de serviços de advocacia em propagandas claramente mercantis ou em postagens que visem captar clientes de maneira explícita.

Isso não significa, porém, que os advogados estejam proibidos de divulgar temas nos quais possuem domínio, ou de apresentar suas especialidades de maneira inteligente e viável, sem recorrer ao mercantilismo.

Estratégias para ter sucesso no empreendedorismo jurídico

O empreendedorismo jurídico consiste em ações voltadas ao alcance do sucesso nos negócios.

Portanto, é importante manter uma constante avaliação para que novas oportunidades sejam identificadas junto ao mercado, quando se possibilita, a partir da reorganização interna e ajustes necessários, o atendimento às necessidades a serviços inovadores e especializados.

Além disso, é perfeitamente factível ajustes e implementação de ferramentas que contribuam com:

  • controle financeiro,
  • padronização de serviços,
  • construção da marca.

Também é de fundamental importância a construção de uma rede de relacionamentos onde, a partir dessa ação, boas oportunidades possam ser alcançadas.

Desenvolver alianças e contar com parceiros que possam somar e contribuir para o sucesso das operações é uma maneira de empreender, afinal, pode-se a partir desse movimento:

  • aproximar profissionais,
  • favorecer a troca de habilidades,
  • reduzir despesas operacionais,
  • aumentar a possibilidade de ganhos financeiros e intelectuais,
  • oferecer serviços com mais qualidade aos clientes.

Como se observa, o empreendedorismo jurídico e as ações voltadas à inovação na advocacia são perfeitamente possíveis de serem realizadas, portanto, vale a pena ler também nosso post que apresenta o seguinte conteúdo: como construir e manter parcerias estratégicas de sucesso na advocacia? Acesse e confira!

(Imagens: divulgação)